Espero não me engasgar no caminho.
Me desprender da boa dependência, fingir que nada mudou, lembrar que ainda existem outros organismos nas beiradas. Pedindo para serem hospedeiros.
Quem inventou essa regra? Quem definiu ser padrão? E se eu discordar? Como fico? Que faço no lugar? Posso me afundar nas melancolias musicais e dormir pra sempre? Deixa eu folear a história de trás pra frente e me especializar na praga que surgiu? Permite-me guardar o cheiro na minha caixa frequentemente requisitada? Me autorize ser cientista. Terei a licença pra cuidar. Quanto for preciso. Quanto durar. Quanto existir dor.
Talvez só assim, pra funcionar.
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