segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Goodnight





 
Every time you fall, and every time you try
Every foolish dream, and every compromise
Every word you spoke, and everything you said
Everything you left me
 
And there's nothing I can say
There's nothing we can do now
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A música úmida tocou de novo.



O vento tá secando.


O sol tá sugando.

A terra tá comendo.
A seca tá gritando.

A terra tá cuspindo.


 O sol tá fugindo.



O vento tá molhado.




Outra música úmida toca. 



     Quando queres ser uma grande pessoa. Um grande destaque. Um grande orgulho. Simples pessoa tu és, desastrada pessoa te enquadra, insegura pessoa te toma conta, preguiçosa pessoa te agarra.
     Se simples te achas, desastrada te rotulas, insegurança te toma o poder, preguiça te seduz, como a mudança vai investigar o código de destravamento de toda a rede que liga teus anseios? Tudo bem.
Tudo bem quando frequentes ensaios no piano não refletem suas apresentações em público. Tudo bem se a tremedeira e bloqueio de memória gritam e fazem escândalos quando mais precisas de estabilidade, abertura e silêncio. Tudo bem.
     Não é só questão de vontade, desejo e disposição. Teu psicológico maldito tem uma vida independente, egocêntrica e egoísta. Não tem dó, respeito ou paciência com teu corpo.
     Parem de me pedir que mude como quem pede pra uma criança tirar o doce da boca.

    

Eu queria ser pra vocês como sou pra mim ao estar tocando com prazer, dançando sorrindo, pensando racionalmente, falando fluente.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


 
I tried to swim to the side,
But my feet got caught in the middle,
And i thought i'd seen the light,
But oh, no.
I was just stuck on the puzzle.
Stuck on the puzzle.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

É intimidade compartilhada demais pra deixar de se importar. É realidade exposta demais pra deixar de se cuidar. 
Eu não preciso te ter de volta, que me aceite, que esbanje sentimento ou que me beije.
Só preciso de você.
Aqui. Por perto. Dentro do meu alcance.
Sua/minha vida mudando ou não, outras pessoas surgindo ou não.
Não quero desperdiçar/ignorar/abandonar a infinidade de ventos acumulados durante um furacão de considerações.

E, desculpe minha audácia e breguisse. Eu sei que um dia isso será lido. Ou não.




Come on in
I've gotta tell you what a state I'm in
I've gotta tell you in my loudest tones
I started looking for a warning sign
 
A warning sign
You came back to haunt me and I realized
That you were an island and I passed you by
And you were an island to discover
 
 

sábado, 8 de setembro de 2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sou mais fria do que pensei.
Não sei se isso é bom.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Today you were far away
and I didn't ask you why
What could I say
I was far away
...
I just watched you
What could I say

How close am I to losing you

Tonight you just close your eyes
and I just watch you
slip away

How close am I to losing you

Hey, are you awake
Yeah I'm right here
Well can I ask you about today

sábado, 11 de agosto de 2012

Am I
a part of the cure?
Or am I part of the disease?

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

quarta-feira, 4 de julho de 2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Eu lá quero saber das definições de amor próprio que saem da boca de vocês.
Não me interessa.
Ele não é isso que vocês dizem.
Ele não é só.
Ele era o que eu queria. E além.
Ele é o que eu quero. Sem mais além.

E, quem dera eu, poder culpar a boca de todos vocês.

Péssimo meio de extrair dor.
E, dane-se.



segunda-feira, 25 de junho de 2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012

04:58 e terminando trabalho de ergonomia. A vontade bateu.
Plena madrugada.  Pleno trabalho. Pleno estudo. Pleno raciocínio de inclusão da sociedade diferenciada no acesso à boa arquitetura.
Não me atrapalha. É só que lembrei.
Lembrei que choveu.
E não era uma chuva feliz.

Mas não era assim?
Fazer o que eu achava que me faria melhor?
Tratar do que tinha de ser tratado?
Parar a lágrima corrente?

Era.

Era.

Era.

Era.

E não tá sendo.

E não tá melhor.

E não to aguentando.


Não quero mais chuva.
Não quero mais música.
Não quero mais perfume.

E tinha chuva.
E chove.
E ainda vai chover.

E tinha música.
E toca.
E ainda vai tocar.

E tinha perfume.
Sinto o cheiro.
E não vou mais cheirar.

Não to aguentando.

E to com medo.






Já tá claro. E faz frio. 05:15.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Espero não me engasgar no caminho.
Me desprender da boa dependência, fingir que nada mudou, lembrar que ainda existem outros organismos nas beiradas. Pedindo para serem hospedeiros.
Quem inventou essa regra? Quem definiu ser padrão? E se eu discordar? Como fico? Que faço no lugar? Posso me afundar nas melancolias musicais e dormir pra sempre? Deixa eu folear a história de trás pra frente e me especializar na praga que surgiu? Permite-me guardar o cheiro na minha caixa frequentemente requisitada? Me autorize ser cientista. Terei a licença pra cuidar. Quanto for preciso. Quanto durar. Quanto existir dor.
Talvez só assim, pra funcionar.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Howard Shore.
Compositor Canadense. Colaborador frequente do diretor David Cronenberg. Sua trilha mais conhecida é a da trilogia de The Lord of the Rings.

The Lord of the Rings


The Silence of the Lambs - Finale


A Dangerous Method



Hugo



Embora não seja um dos meus preferidos, tem minha admiração.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quer me fazer mal?
Me diga que não posso.
Me deixe sem justificativas.
Esfregue na minha cara.
Me faça ser dependente de você.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

april rain

segunda-feira, 9 de abril de 2012

"A harmonia que governava a arquitetura, da mesma forma governava a música e todas as coisas do universo."
Hamilton Lucca

sábado, 31 de março de 2012

Você não está aqui todos os dias. Você não acompanha meus interesses e minhas fragilidades. Não consigo sentir teu esforço pra ficar. Perto. Íntimo. Amigo.
A distância me parece um gosto teu. Me parece ser um "alívio". Inocente e bobo é a minha sensação de que estarias melhor aqui, quando na verdade, sua paz maior é na estrada.

E minha paz maior é aqui. Quando você está aí.

Foi aqui apresentado, meu pior, mais doloroso e maldoso sentimento.
Desculpa.

quinta-feira, 22 de março de 2012

exhausted

domingo, 18 de março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

Esse apego. Grande. Que não devia existir.
Involuntário. Impensado. Inconsciente. Necessário? Temporário? Incontrolável. Confortável.



Till now.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Encontrei um texto sobre a música minimalista em filmes e gostei muito. Muito mesmo.
http://sibilante.wordpress.com/2009/05/23/sobre-a-musica-minimalista/

"1-Por que a música minimalista serve tão frequentemente ao cinema?
2-Por que o sentimento particular de melancolia mesclada a uma alegria infantil? Como isso acontece simplesmente?
3-O que há de errado nas pessoas que criticam tal música julgando-a simplesmente como repetitiva?

Tentando especular sobre algumas questões como essa, acabamos nos enrolando em fios de longas meadas, que vão com frequência dar em praias distantes e de difícil acesso a amadores e leigos, entre os quais estou. A substância do cinema como arte, a estrutura do som e a cognição humana, a educação (ou falta dela). Podemos tentar? Podemos. Não se vai para a cadeia por simplesmente… pensar.

Phillip Glass e “The Hours”:


Porque o cinema é movimento e memória. E a repetição de temas e microtemas, com suas pequenas nuances até transformar-se em uma grande massa de água sonora, faz da música minimalista um pano de fundo irrestistível para a sétima arte, já que ela vai participar do movimento visual e da emoção sem estar ali, sem estar sob foco, sem participar como estrela óbvia. Ela vai promover o grande cenário sonoro para que as imagens reinem soberanas, e entretanto será o coração pulsante das cenas. Ela pode permear, como uma pequena lembrança que se transforma num grande trauma ou numa imensa e doce recordação de infância, toda a vida, ou seja, todo o filme, toda a sua alma. Os filmes com música minimalista deixam um rastro sonoro. Mesmo que nos esqueçamos da música, pode-se ouvi-la com o coração horas depois. E ao ouvi-la sem ver o filme, podemos reconstruí-lo com suas cenas, e sentir novamente seus sabores e pequenos aromas. Quem não pensa em Amélie Poulain ao ouvir o genial multi-instrumentista Yann Tiersen?

Video com a música “La Plage”, do francês Yann Tiersen:


Porque a melancolia é previsível na estrutura específica da música minimalista, sabendo-se o quão previsível pode ser um ser humano às vezes diante de certos fenômenos, como reflexos. Como desce fácil um intervalo de quinta justa, e como é frequente na música ocidental. Transmite universalmente a certeza e uma nobreza tipicamente antropocêntricas. Os intervalos menores, e as tonalidades menores, ao contrário, transmitem sempre uma tristeza, ou no mínimo um leve estupor reflexivo. Não vêm fácil. Mas como produzir melancolia e uma suave doçura terna de memória da infância, uma alegria pueril, ou mesmo ironia? Ainda preciso estudar muito para descobrir. Deixo para os professores de harmonia e os especialistas responderem.

Nyman e seu piano:


Muita gente ainda diz que não é música para ser ouvida fora do cinema, apesar de ter sido concebida como um projeto intelectual por si mesmo, fora dos estúdios cinematográficos. Há quem diga que é repetitiva, o que é uma crítica óbvia, já que a repetição é o truque e o coração da estrutura deste tipo de música. Tiersen, por exemplo, se utiliza muito da repetição, mas reforça a riqueza e variedade de instrumentos e sons, que tornam a coloração única, uma música de vivacidade extrema, uma sonoridae completamente particular. Como quem se deleita com muitos doces e salgados e bebidas inebriantes… mas é um tema básico. Isso faz reconhecer um músico nato. Música é estruturada em temas simples, que se evolam e desenvolvem com estruturas matemáticas construídas em cima de si mesmas.

Dar-se a liberdade de ser simples para alcançar a complexidade. E daí o céu, o mar sob rochedos, com suas eternas ondas, que mudam apenas de frequência e tamanho, mas nunca de padrão."

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Esse esforço pelo entrosamento. Essa preocupação pelo distanciamento.
Não deveria existir esse tipo de esforço. Não quero esse tipo de preocupação.
Quero a naturalidade do sentimento.
Quero o tempo perdido sendo resumido à nada.
Quero zelo por parte dos outros.

Cansei desse tipo de intranquilidade.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

So... Tell me. What happens now?

terça-feira, 17 de janeiro de 2012