Quem é mais sentimental que eu?! [...]
Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir... e rir.

Gosto muito dessa parte da minha vida. Dessa parte corriqueira e meia bagunçada. Me sinto mais viva, mais útil e satisfeita. É bom pensar que nem tudo se baseia no colégio, vestibular, e só. É ótimo e... simples. É delicioso ter sempre a mente ocupada e ativa, sendo muitas vezes, solução para alguns problemas. Pra mim, além disso, é também apenas uma questão de... prazer. Prazer ao dançar, ao tocar, ao sair, ao estar com minha família. São só essas pequenas coisinhas que me deixam bem... e viva.
E o bom disso tudo, é a ligação. De todos esses fatores juntos. Dançar e sair com amigos e família, enquanto minha mãe e meu pai cantam e pedem que eu toque Brejeiro. Tocar com um amigo, enquanto outros dançam e se divertem com aquilo. Complicações e dores de cabeça também acontecem, quando se têm vários seres pensantes e distintos num mesmo local, claro. Opiniões diferentes, palpites tolos, dificuldades inexistentes, responsabilidade. Aprendi apenas a rir dessas situações. Rir quando minha mãe briga com meu pai ao estar tocando errado, minha irmã pedindo pra sorrir enquanto dança e levantar mais aquele braço, meu amigo tentando fazer um passo complexo comigo (sem sucesso) ao dançar um bolero, os desesperos das meninas da turma quando ainda erram a coreografia pra apresentção do outro dia, ensaios tortos, aquela música que nunca aprendi a tocar por completo e até hoje minha professora cobra... Rir.

E é por isso que tudo isso se torna tão essencial na minha vida.
Ocupa minha mente. Me dá prazer. Sorrio todos os dias. (Apesar de as vezes eu não transparecer isso.).

"Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe."

Que tudo se exploda! =D

tcharam.

Se eu fosse espectadora de minha vida, estaria rindo de mim agora.
tudo vira bla bla bla bla bla mesmo.